quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Nesta postagem quero fazer uma síntese da interdisciplina de Artes VISUAIS deste semestre. O que tenho aprendido até aqui o que tenho levado à minha prática e principalmente as dificuldades que tenho encontrado na realidade da sala de aula e comunidade escolar como um todo.
Logo nas primeiras atividades práticas, bloco um, temática dois, que foi fazer uma interpretação crítica e análise artística da obra de Velázquez “Meninas”, aprendi muitas coisas que mesmo sendo professora eu não tinha se quer idéia. Olhar uma obra com uma visão artística eu não sabia e hoje mais do que ter esta concepção, trabalho com meus alunos com releituras e interpretações de obras de arte e artistas. Os alunos hoje fazem releituras e vêem as obras de arte com outros olhos, entendem as aulas de artes não como uma aula para se descansar, passar o tempo e distrair-se ou desenhar. Até por que alguns alunos não gostam de desenhar e por isso vêem as aulas de Educação artística como algo chato e sem valia. Acho que estou conseguindo transmitir a idéia de aulas de arte como aquisição de conhecimentos e culturas. Compreender um pouco da História da arte no Brasil e suas metodologias: tradicional, da escola nova, tecnicista e a proposta triangular, deixaram-me mais segura e com uma visão maior em relação a esta disciplina. Acredito que muitos professores, como eu, estão trabalhando artes nas escolas e não possuem a formação necessária para tal, têm muitas dificuldades para transpor os preconceitos e desafios que surgem no caminho. Uma destas é o próprio preconceito vivido entre nós colegas e de uma forma ou de outra isto é transmitido aos alunos e pais, quando um aluno não tira uma nota satisfatória nesta disciplina , todos ficam espantados por que afinal é artes. E se tiram nota boa, não é reconhecido méritos por que afinal é artes. Muito válida Miriam Celeste Martins (2002) quando reflete sobre o conhecimento de arte que entrou na escola, e que concepções de arte fundamentam os currículos e as propostas de ensino ao questionar se realmente o ensino das artes entrou mesmo nas escolas. Para Hernández, 2000: “Uma proposta de ensino multicultural deve preocupar-se em compreender os objetos estéticos dentro de sistemas simbólicos culturais mais amplos, dando lugar às abordagens contextualistas, instrumentalistas e interdisciplinares para o estudo da arte”. Barbosa, 1998, apresenta a necessidade de discutir alguns tópicos para chegarmos à desmistificação de muitos preconceitos:
A função da Arte em diferentes culturas;
O papel do artista em diferentes culturas;
O papel de quem decide o que é Arte e o que é Arte de boa qualidade em diferentes culturas.
Estas discussões contribuiriam para:
Respeito às diferenças;
Reconhecimento de manifestações culturais que não se encaixam no sistema de valores que subscrevemos;
A relativização de valores em relação ao tempo
Por isso é tão difícil trabalhar a arte enquanto cultura em uma sala de aula, trata-se de trabalharmos questões de valores e aí estamos sozinhos plantando sementes.
Na temática quatro, há uma proposta para direcionarmos nossos objetivos no conteúdo de artes: “Aprender com eles, do “mundo” que representam, e da vida das pessoas que se relacionam com eles. Na educação escolar é necessário realizar essa empreitada a partir de um cruzamento de olhares. Os do passado e os do presente, que se refletem e se projetam nas imagens objetos e tema de pesquisa (sempre em grupo e em relação, nunca isolados) da época ou da sociedade, para organizar os diferentes olhares a partir de conceitos-chave”.
O que de mais significativo e visível em minha mudança de comportamento devido ao conhecimento que adquiri nos textos que li e atividades realizadas foram sentidos pelos alunos, pois as atividades passaram a ser direcionadas com temas e objetivos claros dentro de propostas instigantes a partir de introduções que fazem sentido para eles no tempo, espaço e intenção da cultura de artes. Ter consciência da visão de cada artista e de vários artistas em um mesmo foco e mesma proposta, que realizam obras de artes únicas e originais, desperta para a questão de respeitar as diferenças entre eles enquanto alunos e pessoas que tem visão única até mesmo em relação há um mesmo objeto ou ponto de vista.

Desenvolvi a seguinte atividade com meus alunos de 2ª série:

Objetivos: Desenvolver a consciência crítica em relação às obras de arte e o fazer artístico.
Conhecer obras de artistas conceituados e clássicos e reconhecerem-se enquanto artistas de suas próprias obras de arte, criando e recriando as imagens fazendo a releitura das mesmas.
*Observaram nas revistas da biblioteca, diferentes obras de arte conceituadas, a que mais lhe chamou a atenção e fizeram a releitura da mesma, identificando-a com o título, artista, características da obra e período em que foi criada.
Após feita a releitura das obras de arte e devida identificação das mesmas, estas foram arquivadas e doadas para a biblioteca da escola como fonte de pesquisa e observação.
Compartilharam com os colegas as suas observações, ouvindo opiniões e críticas.
Nesta atividade percebi que as crianças obtiveram um novo conceito de arte, que tem o fator beleza e sim uma expressão artística de uma idéia, que mais vale o que se quer transmitir.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

MUDANDO ATITUDES

Desde a primeira atividade que realizei neste semestre (Releitura de Obra de Arte) e através de todas as leituras exigidas, meus conceitos modificaram muito. Não supunha até então o tamanho da importância das diversas expressões artísticas dentro da prática pedagógica. Esta primeira atividade, específicamente, me fez compreender que recriar da mais sentido à arte, pois além de imprimir uma marca pessoal ao trabalho, leva os alunos a entender melhor o sentido da própria arte e aprofundar o estudo a respeito de um determinado autor. Pedí aos meus alunos que fizessem a mesma atividade que eu já havia realizado e fiquei admirada com a personalização de suas produções e as novas mensagens que transmitiam com elas, dando um novo propósito. Foi uma forma de motivação, utilizando outras obras como referência para produzir algo diferente. No começo, ajudei cada um a analisar o próprio trabalho para identificar características pessoais. Utilizei este exercício como uma das etapas do projeto sobre a BIENAL, incluindo a contextualização da vida dos artistas e de suas obras, procurando entender fatos e idéias que influenciaram o artista e suas criações. E assim conseguimos identificar, apreciar, interpretar releituras, aprendendo a justificar a obra e a mensagem que desejávamos passar através dela.
RELER o mundo em que vivemos, reescrever nossa história de vida, compreender e modificar a realidade, tudo isso é construção de conhecimento e nossas interdisciplinas me ajudaram muuuuuito nisto. E O QUE MAIS GOSTEI FOI QUE TUDO FOI FEITO COM MUITO ENTUSIASMO, ALEGRIA E MOTIVAÇÃO INDISCRITÍVEL. SENTIMENTOS QUE TORNAM O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM PRAZEIROSO E COMPETENTE.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCACÃO
CURSO DE PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
INTERDISCIPLINA MÚSICA NA ESCOLA B
ALUNA MÁRCIA LEMES OLIVEIRA


A música tem a capacidade de reunir as pessoas, crianças e adultos para cantar, tocar algum instrumento ou simplesmente para ouvir. Os jovens se identificam por um mesmo gênero musical, o que lhes dá e reforça a sensação de pertencerem a um grupo, de possuírem um mesmo conhecimento. Assim, podemos afirmar que a vivência musical faz parte do dia-a-dia do ser humano e é muito importante para o desenvolvimento de trabalhos grupais e que a aprendizagem musical abre portas para outras informações. Antes de a criança nascer, ainda no útero da mãe, já demonstra sensibilidade ao ambiente sonoro e responde com movimentos corporais. O ambiente da música em diferentes e variadas situações fazem com que bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Nas escolas a música ajuda a afinar a sensibilidade dos alunos, aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a memória, além de ser forte desencadeador de emoções.
Cada ser humano que descobre sua voz fica mais bonito, mais seguro de si e com a auto-estima elevada. Fazer música, principalmente em grupo, no coletivo, traz a noção da importância da ordem e da disciplina, da organização, do respeito ao outro e a si mesmo. Pensando assim, a música não pode estar desconectada do processo de ensino-aprendizagem da escola. A vivência musical para a criança, em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória. Nos primeiros anos de aprendizagem musical a criança torna-se mais atenta ao universo sonoro de um modo geral e desenvolve uma atitude de ouvinte, que é muito importante para a apreciação musical e para o relacionamento pessoal.
A música é uma força geradora de vida, uma energia que envolve o nosso ser inteiro, atuando de forma poderosa sobre o nosso corpo, mente e coração. Além de alegrar, unir e congregar mensagens e valores disciplinares e socializar, a música forma o caráter e favorece o desenvolvimento integral da personalidade, o equilíbrio emocional e social.
Trabalhar com música na Educação é um fazer artístico. Os ganhos que a prática musical proporciona, seja pela expressão das emoções, pela sociabilidade, pela disciplina, pelo desenvolvimento do raciocínio, são valiosíssimos, e para a vida toda.

Minhas lembranças de infância em relação à música não são emocionantes, lembro-me de que na casa de meus avós onde morávamos o rádio sempre estava ligado, era a primeira coisa que quem levantava primeiro de manhã cedo fazia. Ouvíamos música o dia todo e em uma rádio local AM, assim nos mantínhamos informados das notícias diariamente e no instante em que os fatos ocorriam. As músicas ouvidas eram sertanejas ou gauchescas, preferências dos adultos claro. Nunca em nenhum momento lembro-me de ter trocado a estação do rádio para ouvir uma música de minha preferência, na verdade eu nem tinha preferências musicais, talvez pelo fato de perceber até inconscientemente que “as crianças não tinham este direito”. Hoje quando alguém me pergunta que música fazia meu estilo quando adolescente, eu não tenho resposta, pois, fui despertar para a música já quando era adulta por volta dos 20 anos já casada. Percebi que e podia ligar meu rádio, ouvir meu som e no estilo musical que eu quisesse, fui aprendendo aos poucos o que gostava. Sentia-me bem e sinto-me bem ouvindo música clássica, anos 60, 70 e 80, e MPB, algumas internacionais românticas e sempre músicas que Transmitem paz e tranqüilidade, positivas nada que remete os ouvintes a depressão. Hoje sei do que gosto e ouço música freqüentemente até quando estou fazendo as atividades da faculdade, aqui no computador. Tenho muitas músicas, vários estilos e sempre que ligo o computador coloco-ás para escutar enquanto trabalho tranquilamente. Na escola em meu trabalho enquanto professora do primeiro ano, sempre que possível coloco uma música infantil para que as crianças façam as atividades propostas tranquilamente, percebi que fazendo isso as aulas tornam-se prazerosas e as crianças sentindo-se bem desempenham com mais facilidade e aprendem os conteúdos com uma maior leveza sem pressão e com alegria. Brincadeiras e jogos vivenciados em sala de aula ou fora dela, como na hora do recreio, por exemplo, em que às vezes coloco música para as crianças, no pátio, faz com que eles fiquem mais acessíveis e menos agressivos. Reúnem-se perto do som e ficam cantando e dançando ou simplesmente olhando os demais e ouvindo a música. Esquecem a violência e neste dia ninguém se machuca. Isso é muito interessante e as crianças passam a ver a professora que colocou música para eles com olhos de admiração. A música me acalma me dá força para resolver os problemas e muitas vezes até indica a solução para estes. Ouvir música é sempre muito bom em tom agradável aos ouvidos e relaxante para os nervos.
Sala de aula é lugar de brincar?
Tânia Ramos Fortuna
"Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo.
Se é triste ver meninos sem escola,
mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar,
com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
(Carlos Drummond de Andrade)

Sala de aula é lugar de brincar. Porém o que está em jogo não são apenas arranjos nos planos de aula e de curso, mas, paradigmas que determinam as relações entre professor e alunos. Muitos de nós ainda acreditamos que se sairmos dos modelos tradicionais perdemos o “respeito” dos alunos, quando na verdade chegar bem perto e conviver com as crianças temos que assumir uma postura de “humanos” que é difícil, pois envolve sentimentos. Demonstrar sentimentos e saber relacionar-se com estes é que é problema.
Referente às questões contidas na introdução do texto nada mais propício que sejam “respondidas” por professores que tem a prática da sala de aula e o comprometimento com as transformações que a educação exige.
Enquanto professora da segunda série, é comum os pais desconfiarem dos métodos de ensino, pois as crianças vem de casa com uma super proteção, jogar bola e correr, pular corda e brincadeiras que exigem atividades corporais das crianças são vistas pelos pais como brincadeiras perigosas. Até os pais compreenderem os objetivos de cada atividade e os benefícios que estas proporcionam no desenvolvimento integral da criança, vai alguns meses e muito verbo. Tive de ter calma e a cada caso comunicar-me de forma individual e única. Quando um menino se machucava, por exemplo, jogando futebol, explicar que grandes craques brasileiros saem dos campos muitas vezes em macas, etc., etc.
É incrível, mas ainda vejo colegas não liberando brinquedos na hora do recreio por motivos tão fúteis que nem vale a pena mencionar. Resultado: As crianças ficam muito mais agitadas, machucam-se e vêem o recreio com um momento de liberdade onde muitas vezes não têm a mínima noção do que fazer com este tempo livre sem o controle dos adultos. Tenho ficado muitas vezes na hora do recreio por que acho muito mais divertido dar sentido a estes momentos do que simplesmente nada fazer. Coloco o rádio e há uma concentração de crianças envoltas às que dançam, ou por admirarem a música, ou por admirarem quem dança e não raros os casos em que perdem a timidez com o passar dos dias e vejo quem não imaginava ver, dançando e soltando-se livremente. Isso é compensador. “Esperam ser moderada, mas firmemente obrigadas a participar na aventura de descobrir que podem aprender a realizar coisas em que, por si mesmas, jamais teriam pensado, o que proporciona um sentido simbólico de participação no mundo real dos adultos (1987: 127).”
Na interdisciplina de Seminário Integrador II, semestre passado, tivemos uma atividade de pesquisa em relação aos brinquedos e brincadeiras que os pais das crianças gostavam na suas infâncias, e fizemos uma comparação com as preferências das crianças de hoje. Foi uma atividade rica em informações, usei estas para planejar atividades lúdicas que conduzissem o conhecimento de forma mais alegre e dinâmica. Descobrimos com os dados e gráficos que as crianças se divertem mais com brincadeiras e jogos feitos com sucatas, do que brinquedos industrializados.
Concordo com o autor (Tânia Ramos Fortuna2) do texto quando diz que não é qualquer jogo que influencia no desenvolvimento e na construção do sujeito, por isso a intervenção e orientação do professor fazer isso em sala de aula propiciando esta ligação e inserção na realidade.
“Escreveu Freud: No início achava-se numa posição passiva, era dominada pela experiência; repelindo-a, porém, por mais desagradável que fosse, como jogo, assumia
papel ativo (id.:27).” Neste sentido que podemos observar que através dos jogos as crianças tornam-se agentes de seu próprio aprendizado buscando o conhecimento.
Em Busca da Ilha Desconhecida de José Saramago”, texto que lembrei nesta atividade, nos faz lembrar do quanto estamos crescendo à medida que progredimos nas leituras e executamos as atividades.
Os adultos ainda têm uma idéia de que brincadeira não é coisa séria, mas, se vê indícios desta necessidade camuflada em atitudes que passam despercebidas pelas mentes mais atentas. Quando fazemos piada e o próprio humor resgata este brincar que julgamos coisa de criança, sem que sejamos censurados. Ouso dizer que todos os conteúdos que fazem parte do currículo escolar, podem ser transmitidos e aprendidos pelos alunos através de jogos e brincadeiras, sendo necessário que o professor tenha uma formação para lidar com as muitas questões que vão surgir no decorrer do processo. Uma das questões é o preconceito e idéias retrogradas em relação ao brincar, que este recurso não é entendido como um meio sério do desenvolvimento das crianças e de suas potencialidades bem como um meio de aprendizagem.


REFLEXÃO: O exercício do “faz de conta”, mostra muito sobre como cada aluno lida com o mundo e sua personalidade. Recriando situações do cotidiano e experimentando sentimentos básicos, como o amor e o medo, percebí que meus alunos aprendiam lições valiosas de vida, desenvolvendo a autonomia e imaginação. Através destes momentos, encontrei muitas informações interessantes sobre minha turma, que foram úteis para lidar com a classe, tais como: assuntos que preocupavam os alunos (temas geradores); como eles se relacionavam, traços de personalidade de cada um (líderes, tímidos, práticos,...). Foi mais fácil saber como estavam emocionalmente, os termos que dominavam e seu nível de linguagem.
O crescimento da turma foi notório, pois se tornaram mais organizados, socializados, explorando através de suas brincadeiras as mais diversas situações do cotidiano, resolvendo conflitos, redescobrindo idéias e trabalhando sentidos como bem e mal, coragem e medo, vingança e perdão. Conceitos contrários e vitais no mundo infantil.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
INTERDISCIPLINA LITERATURA INFANTO JUVENIL E APRENDIZAGEM B
ALUNA MÁRCIA LEMES OLIVEIRA


ATIVIDADE: CONTAR UM CONTO DE FADAS PARA OS ALUNOS E RELATAR:


CONTO ESCOLHIDO: A GATA BORRALHEIRA


RELATO: Como sempre ocorre, bastou dizer que seria contada uma história, que toda a turma ficou em silêncio e um ar de curiosidade tomou o ambiente.
Imediatamente surgiu o interesse pela capa do livro e seus desenhos. Logo os alunos reconheceram a semelhança com outra história: CINDERELA.
Durante toda a hora do conto, as crianças demonstraram muito gosto pela história e seus personagens.
No fim, quiseram manusear o livro e discutir a lição que estava implícita no mesmo.
Foi um momento muito especial, tranqüilo e divertido, onde houve completa interação entre alunos e história.
Deixei que escolhessem uma atividade sobre a história e a turma sugeriu um mural com pinturas à dedo, destacando os personagens e fatos principais.
O mural ficou lindo!


REFLEXÃO: Contar histórias e analisar os elementos que a compõem: enredo, ilustrações, mensagens implícitas, época em que foram escritas, enfim, além de desenvolver o gosto pela leitura, permitem que o lúdico, a imaginação e a criatividade se desenvolvam. Recontá-las de forma diferente, colocando a visão crítica de cada um é fantástico! Aqui podemos trabalhar a releitura visual e verbal.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PEAD



Alunas: Jaqueline
Márcia Lemes
Vera Prates

Pólo: Gravataí
Interdisciplina: Artes Visuais
Atividade: Projeto de Aprendizagem
Data: 03 de dezembro 2007




PROJETO DE APRENDIZAGEM


Este projeto foi desenvolvido numa escola estadual de ensino fundamental e médio, numa turma de 1ª série, com trinta alunos, sendo 12 meninos e 18 meninas, do turno da tarde. São crianças com idade de 7 a 8 anos, todas residem no bairro e são de classe média baixa. É uma turma de crianças alegres, participativos, que gostam de atividades novas.



Título: CONHECENDO E FAZENDO ARTE

Conteúdo: A sexta Bienal do Mercosul e seus expositores.

FRANCISCO MATTO: Uruguaio, homenageado da Bienal. Exposição Monográfica.
Valorizava o que era desprezado como: pedaços de madeira, papelão, pintura a óleo em papelão, tela com colagem em papelão.
Há uma grande influência da cultura dos índios colombianos nas formas geométricas e nas cores (vermelho, branco e amarelo) representadas em seus tecidos.

JORGE MACCHI: nasceu em Buenos Aires, Argentina.
A cidade, o cotidiano, a violência são temas trabalhados pelo artista. Ele também se interessa pela música e a escrita. Suas obras partem de informações de jornais, mapas de cidades, junto com música e outros. Transforma notícias veiculadas em jornais na construção de obras com novo significado e narrativa.

ÖYVIND FAHLSTRÖM: brasileiro - reconhecido internacionalmente e pouco conhecido no Brasil. Artista plástico, poeta, jornalista, ator, cineasta, etc. Expõe questões políticas e as denuncia. Tendo como temática o fluxo de capital e poder e a exploração dos países pobres.


Justificativa: Ao observarmos o gosto dos alunos pelas artes, procuramos promover uma visita a Bienal, para isso desenvolveremos durante um mês, um projeto para a valorização e o conhecimento dos artistas expositores da Bienal, levando os alunos a refletirem sobre a mensagem das obras, bem como o material utilizado nas mesmas.




Objetivos:
Reconhecer o valor da arte;
Comparar diversos tipos de obras;
Identificar diferenças e semelhanças;
Identificar as características especifica da obra;
Desenvolver a criatividade através das artes;
Vivenciar a arte através da visitação a Bienal;
Promover o desenvolvimento cultural dos alunos;
Conhecer espaços culturais que abrigam arte como o MARGS e Museu Santander Cultural;
Possibilitar o contato com a arte.


Hipótese: Realizaremos o projeto a partir das seguintes perguntas: O que é a Bienal? Que artistas estão expondo? O que estão expondo e por quê?


Tempo de duração: trinta dias.


Desenvolvimento: Motivação dos alunos para a visita à Bienal através de conversa informal sobre o que é este evento, a vida dos artistas que estão expondo, partindo destes questionamentos e dos conhecimentos trazidos pelos alunos sobre o assunto. E logo após passaremos a fazer uma pesquisa de suas obras no laboratório de informática.
Em outro dia, serão conhecidas as regras de comportamento no museu:
*não tocar nas obras;
*não tocar nas paredes;
*não mascar balas e chicletes;
*respeitar as faixas brancas de proteção das obras;
*fotografar apenas quando for permitido;
*falar em voz baixa;
*acompanhar com atenção as informações dadas pela mediadora sobre as obras expostas.
No dia e hora marcados, seguiremos em transporte locado para este evento.
Observaremos primeiramente a arquitetura do prédio e suas características.
Faremos visita conduzida pela mediadora.
Realizaremos as atividades práticas oferecidas pelos monitores, como colagem, pintura, escultura, etc.
Na volta da visita, faremos um debate socializando as informações recebidas durante o passeio, tais como: o que mais lhe chamou atenção na exposição, o artista que mais gostaram, opinião sobre as obras e a estrutura física dos museus.
Durante o período de realização do projeto, faremos as seguintes atividades:
a) Produção coletiva de um texto sobre a visita à Bienal;
b) Exposição em sala de aula de algumas obras pesquisadas na internet e agora conhecidas por eles, para a visitação da escola;
c) Releitura em grupo de algumas obras;
d) Exploração de cores, formas, texturas das obras apreciadas;
e) Criação de obras com jornal;
f) Produzir trabalhos artísticos inspirados e imaginados livremente, escolhendo algo significativo para si mesmo (como o caminho para a escola, um cantinho da sala de aula, de casa, de um parque, praça...);


Culminância: Exposição das obras produzidas pelos alunos durante o período do projeto e as obras pesquisadas dos artistas, integrando a comunidade escolar (visitação), promovendo uma grande “Bienal” da turma. Proporcionando também uma mesa redonda com debate sobre os diferentes estilos de criação, semelhanças e diferenças entre todos os envolvidos (professor, alunos, artistas...), e sobre os aprendizados adquiridos durante todo o processo.


Avaliação:
A avaliação será feita a partir de tudo que foi construído: escrita, desenho, pintura, colagens, etc. Será observada a curiosidade, a inventividade, a inovação, a reflexão, a abertura a novas idéias e a participação ativa em todas as atividades desenvolvidas durante o período do projeto, que evidenciem os conhecimentos adquiridos durante a realização do mesmo.




REFLEXÃO: Durante a realização deste projeto, percebí que bem mais que se apossar de toda a cultura que a arte em geral nos proporciona, levar os alunos a pensar, questionar, debater sobre a própria arte, seu significados e mensagens, tornou o trabalho muito mais rico e com real sentido para a vida de cada educando.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Um Dia A Gente Aprende...



Um dia a gente aprende que...Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante,com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe,algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,ou nada,e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas,pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós,mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser,e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens. Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame,não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam,mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,ao invés de esperar que alguém lhe traga flores e descobre q realment é forte,realmente pod suportar...Nossas duvidas sao tentadoras elas nos tiram o bem q teriamos se nao fosse o medo d tentar!!!!!
Sheaskspear